segunda-feira, 3 de agosto de 2009

IRMÃ DULCE VENERÁVEL


50 Anos: Missa com padre Marcelo é destaque em maio
04 Mai 2009
Milhares de fiéis e admiradores da vida e obra de Irmã Dulce estão sendo aguardados no próximo dia 19 de maio, às 17h, na Praça Irmã Dulce (Largo de Roma), para a missa em Ação de Graças pela concessão, decretada pelo Papa Bento XVI, do título de Venerável ao Anjo Bom da Bahia. A celebração, que integra as comemorações em maio pelo aniversário de 50 anos das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), contará com a participação do padre Marcelo Rossi, do bispo de Santo Amaro (SP), Dom Fernando Figueiredo, e do bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Josafá Menezes.
As homenagens ao jubileu de ouro da instituição terão também como ponto alto a realização, no dia 26 de maio – dia do nascimento de Irmã Dulce e da OSID – de uma missa presidida pelo cardeal D. Geraldo Majella, na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus (Bairro de Roma), às 17h. A agenda festiva em comemoração ao cinquentenário de uma das mais importantes instituições de benemerência do país prossegue ainda com a realização de outros eventos durante o mês. No dia 21, a Assembleia Legislativa da Bahia promoverá uma sessão especial para celebrar o meio século de fundação das Obras. Outra sessão em homenagem aos 50 anos está programada para o dia 28, desta vez na Câmara Municipal de Camaçari.
Atendimentos – Ao longo de cinco décadas de história, a OSID vem construindo uma atuação de referência em áreas como saúde, assistência social, educação, ensino médico e pesquisa científica. A instituição já desponta hoje como o maior complexo de saúde 100% gratuito do Brasil – com mais de quatro milhões de atendimentos por ano e mais de mil leitos hospitalares. Somente no ano passado, foram realizados 4,3 milhões de atendimentos ambulatoriais.
Aliada à área da saúde, a atuação da entidade se junta ainda às atividades realizadas em outras frentes de trabalho, a exemplo dos mais de 800 alunos atualmente assistidos em seu centro educacional. Na lista dos mais diversos públicos atendidos pela instituição estão ainda, além de pacientes SUS, idosos, portadores de deficiência, crianças e adolescentes de baixa renda e pacientes sociais.
Novos projetos e serviços em 2009
As homenagens em torno do cinqüentenário das Obras Sociais Irmã Dulce, entidade com cerca de três mil funcionários e centenas de voluntários, chamam a atenção ainda para os projetos hoje considerados prioritários para a perpetuidade da instituição baiana. Dentre as ações em curso, está o programa de construção do Centro de Hemoterapia e Nefrologia da OSID – uma nova ala que abrigará unidades de hemodiálise e um banco de sangue. Outra novidade é o início da quarta etapa da reforma do futuro Santuário de Irmã Dulce, com o acabamento da fachada do prédio que será viabilizada em parceria com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI–BA).
Aliada ao ciclo de comemorações, a programação em torno do jubileu de ouro da instituição soma-se ainda ao lançamento de novos serviços em prol da população no estado. Entre as recentes conquistas, está a inauguração este ano da nova Unidade de Assistência em Oncologia do Hospital Santo Antônio. O serviço, já em pleno funcionamento, surge como um importante aliado para os pacientes em tratamento do câncer. De acordo com a direção do hospital, com o novo núcleo a população passa a contar agora com procedimentos gratuitos, como quimioterapia, cirurgias no campo oncológico, internação, consultas e realização de exames. No caso de internamento, a unidade já começa assumindo um importante papel no cenário atual, em função da escassez desse tipo de serviço em todo o território baiano.
Outra novidade foi a inauguração, no primeiro semestre do ano, de um moderno Núcleo de Reabilitação Auditiva. A iniciativa, pioneira na Bahia, marcou oficialmente o início na realização das primeiras cirurgias de implante coclear feitas pelo Sistema Único de Saúde. Conhecido como “ouvido biônico”, o implante caracteriza-se como um dispositivo de alta tecnologia, que vem melhorando, de forma significativa, a qualidade de vida dos deficientes auditivos no estado.

ASCOM / OSIDAna Calazans e Alan Amaralcomunicacao@irmadulce.org.br
ASCOM - OSID/HOKelly Bessa
kelly.bessa@irmadulce.org.br

DO ANJO BOM DO BRASIL.





IRMÃ DULCE, O ANJO BOM DA BAHIA.
A frase saiu arrastada da garganta.
- Irmã, não me deixe morrer na rua - ele implorou mais uma vez.
- Meu filho, eu não tenho onde colocar você. Isto aqui é um posto médico.
Irmã Dulce procurava na mente uma outra frase para tentar explicar ao pequeno jornaleiro agonizando à sua frente, com malária, que não tinha condições de abrigá-lo, mas não encontrava palavras para uma explicação que o seu coração mostrava ser totalmente descabida. Um nome então saiu espontaneamente dos seus lábios: Ilha dos Ratos, um lugar próximo ao posto médico em que trabalhava, onde existiam casas abandonadas.
Ela sabia que talvez o esforço para socorrê-lo fosse inútil, diante do estágio já avançado da doença. Mesmo assim, não poderia ficar indiferente à dor daquela criança e decidiu lutar contra a febre, a fome, contra o desespero que se expressavam nos lábios trêmulos daquele menino.
- Venha comigo, meu filho.
O seu olhar e a paz transmitida pela sua voz trouxeram uma nova esperança para o pequeno jornaleiro. Irmã Dulce o levou pelas mãos até a Ilha dos Ratos. As casas estavam de fato vazias, mas as portas muito bem trancadas.
- Moço arrombe esta porta por favor - disse para uma banhista que vinha passando
- O que é isso irmã, a senhora ficou doida? Isto tem dono!
- Eu sei moço. Mas arrombe esta porta. Por minha conta.
- Não sei não irmã...
- Este menino está morrendo. Ele bateu à minha porta na esperança de ser atendido. Deus não atende a todos nós? Não é Ele quem nos dá o ar, a luz, a saúde? Ele recusa alguma coisa quando pedimos com fé, com esperança? Como vamos recusar um pedido de nosso semelhante, do nosso próximo?
A porta foi arrombada e Irmã Dulce acomodou o menino. Em seguida saiu e voltou logo depois, trazendo uma lamparina de querosene, leite e biscoitos e Florentina, uma conhecida que morava nas redondezas e que, a seu pedido, passou a noite tomando conta do pequeno enfermo.
O pequeno jornaleiro seria apenas o primeiro doente recolhido nas ruas, acolhido por Irmã Dulce. No dia seguinte ele foi buscar uma velha mendiga que estava morrendo de câncer sob uma tamarindeira. Depois, um tuberculoso e em pouco tempo, dezenas de doentes estavam abrigados nas casas da Ilha dos Ratos. Para alimentá-los, a jovem freira saia de porta em porta, recolhendo comida.
Algum tempo depois, foi expulsa das casas. Iniciou então uma peregrinação com os seus doentes, que se estendeu por vários anos, até 1949. Primeiro, ela os levou para os arcos da Igreja do Bonfim, mas teve novamente que sair, dessa vez por ordem do prefeito. Foi para o Mercado do Peixe e novamente foi expulsa. Ficaria na rua com os seus doentes? Ela, então, lançou mão de um último recurso: foi à superiora da sua congregação e lhe pediu para abrigar os doentes no galinheiro do convento. Não sem relutância, a madre concordou, desde que Irmã Dulce encontrasse uma solução para as galinhas.
Em pouco tempo, o galinheiro estava limpo, colchões espalhados pelo chão e os 70 doentes abrigados. A madre superiora retornou e elogiou o empenho de Irmã Dulce. Antes de ir, perguntou pelas galinhas:
- Estão todas muito bem, na barriga dos meus doentes.
O albergue improvisado no galinheiro do Convento Santo Antônio, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição Mãe de Deus foi o início da grande obra de fé erguida por Irmã Dulce, uma das primeiras organizações não governamentais do país, que conquistou o respeito e a admiração de todos os brasileiros.

© 2003-2008 OSID - Obras Sociais Irmã DulceAvenida Bonfim, 161 Largo de Roma, Salvador – BahiaCEP: 40.420-000 Telefax: (71) 3310-1160 / 3310-1232www.irmadulce.org.br
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.Conteúdo produzido pela Assessoria de Comunicação da OSID

quarta-feira, 17 de junho de 2009

IRMÃ DULCE, SERVA DE DEUS.


Amar e servir aos mais necessitados, como se acolhesse o próprio Cristo. A vida de Irmã Dulce é o testemunho de que a fé e o amor incondicional ao próximo são capazes de superar muralhas e erguer uma obra visionária, inteiramente dedicada a atender àqueles entregues ao desespero por não terem mais a quem recorrer.
O albergue - improvisado em 1946 no galinheiro do Convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e que serviu para acolher 70 doentes que ela havia recolhido pelas ruas de Salvador, Bahia - se transformou numa obra grandiosa. As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) é a maior ONG de Saúde do Norte e Nordeste e a nona do país, atendendo em seus 12 Núcleos a mais de um milhão de pessoas carentes por ano. A entidade preserva ainda intactos os princípios de humanização e qualidade legados pela freira, assim como a disposição de sempre servir, resumida na frase: “Quando nenhum hospital aceitar mais algum paciente, nós aceitaremos. Esta é a última porta e, por isso, eu não posso fechá-la”.
A Causa de Beatificação e Canonização de Irmã Dulce, iniciada oficialmente em janeiro de 2000, pelo arcebispo de Salvador e cardeal primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, busca o reconhecimento, por parte da Igreja Católica, das virtudes e da determinação incansável com que a religiosa dedicou sua vida aos mais necessitados. No mesmo período, o Papa João Paulo II a distinguiu como Serva de Deus.
A fase Diocesana do processo (relativa à Salvador) durou um ano e meio. O trabalho foi desenvolvido pelos integrantes do Tribunal Eclesiástico - instituído por Dom Geraldo também em janeiro de 2000 - e pela Comissão Histórica (que coletou cerca de 5.000 páginas de depoimentos e documentos). O material - que atesta a fama de santidade em vida e as virtudes heróicas e cristãs da religiosa, sua fé, dedicação e perseverança na sua missão de assistência a crianças, doentes e idosos - foi recebido em Roma pelo chanceler da Congregação para a Causa dos Santos, comendador Giuseppe Cipriano, marcando o início da fase Romana.
No início do mês de agosto de 2003, a Congregação deu parecer favorável, validando juridicamente o processo, com a conclusão do Positio (biografia resumida e contundente de Irmã Dulce). Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, a validação do Positio (que em latim significa posição em que se encontra o processo) representa a aprovação preliminar da Causa quanto à sua Canonicidade. “Concluída esta etapa, a Congregação passa à fase do Estudo Teológico das Virtudes Cristãs de Irmã Dulce. São examinadas, em pormenores, as virtudes sobrenaturais (como fé, esperança e, principalmente, caridade) e as demais virtudes que compõem a vida cristã da religiosa, a fim de que o reconhecimento da Igreja signifique, de fato, um exemplo a ser apresentado e seguido pelos fiéis”, explica o cardeal.
Para o postulador da Causa, Frei Paolo Lombardo, o processo de Beatificação e Canonização de Irmã Dulce será bem sucedido, porque lhe não faltaram depoimentos para atender a uma das maiores exigências da Congregação: a comprovação das virtudes daquele que pode ser elevado ao grau de santo. Conforme atesta o museólogo Osvaldo Gouveia, presidente da Comissão Histórica do processo, a participação popular foi realmente fundamental para o bom encaminhamento da postulação. Pessoas de outros Estados, e até de outros países, se uniram aos baianos e se mobilizaram em prol da Causa, contribuindo com testemunhos, cartas, bilhetes e fotos, peças fundamentais na tarefa de reconstruir a trajetória de vida da religiosa.
O Postulador da Causa
Ligado a Ordem dos Frades Menores Franciscanos, Frei Paolo Lombardo é italiano, teólogo, doutor em Ciência Eclesiástica Oriental e ‘Arquimandrita’ (o equivalente ao título de Monsenhor na tradição latina) do Bispado da Diocese Bizantina de Piana degli Albanesi, Itália. É postulador de cerca de 80 causas de Beatificação e Canonização em todo o mundo pela Congregação das Causas dos Santos. No Brasil, além do processo de Irmã Dulce, é responsável por mais nove causas.
O milagre
A melhor novidade anunciada pelo presidente da CNBB refere-se à validade jurídica atribuída pela Congregação a um possível milagre sob a intercessão de Irmã Dulce. Apesar de não poder identificar a cidade brasileira onde este milagre teria ocorrido, a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), Maria Rita Pontes, revelou que o estudo deste caso começou em janeiro de 2003, com instauração de um tribunal especial naquela cidade, composto, inclusive, por um perito médico.
“Em janeiro de 2000, uma jovem senhora deu à luz a um menino, de parto normal. Logo após o parto, ela teve uma hemorragia violenta. Por morar numa cidade do interior, onde, em geral, os hospitais não dispõem de muitos recursos, não se sabia se ela contaria com a quantidade de sangue necessária ao seu restabelecimento. Havia sangue suficiente, mas mesmo recebendo toda a transfusão, o quadro da senhora permaneceu gravíssimo. O padre da comunidade propôs, então, uma corrente de orações com todos os presentes, que pediram a intercessão de Irmã Dulce neste caso. A senhora se recuperou logo e foi transferida para a capital, onde recebeu os cuidados médicos suplementares. Hoje, ela e seu filho passam bem de saúde e todas as testemunhas ouvidas pelo tribunal - entre médicos, enfermeiros, auxiliares e familiares – foram enfáticos ao dizer que, devido ao grave quadro que ela apresentava, provavelmente faleceria. Ficou constatado, dessa forma, que tratava-se de um caso inusitado, em que houve a intercessão divina”, conta Maria Rita Pontes.
Segundo Dom Geraldo Majella, o milagre caracteriza-se por quatro pontos básicos: a instantaneidade (que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo), a perfeição ( que garante o atendimento completo e autêntico do pedido), a durabilidade (o que significa a permanência do benefício) e ser preternatural (isto é, que não pode ser explicado pela Ciência). “O possível milagre atribuído a Irmã Dulce já está sendo examinado pela Congregação, assim como o estudo das virtudes”, diz o cardeal, que lembra ainda a exigência da comprovação de, pelo menos, um milagre para a Beatificação da Irmã Dulce.
Hoje, o Memorial Irmã Dulce reúne, aproximadamente, 3.000 relatos documentados de graças alcançadas e atribuídas à freira baiana, em sua maioria relacionadas à cura. De acordo com a superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce, Maria Rita Lopes Pontes, “há casos de pessoas desempregadas que conseguiram emprego, de mães que pediram a intercessão de Irmã Dulce para livrar seus filhos do uso de drogas, e muitos casos de cura de câncer. Porém, para que uma cura de câncer seja passível de análise pela Congregação, exige-se a passagem de 10 anos, o que caracterizaria a cura definitiva”.
Para que Irmã Dulce seja reconhecida pela Igreja como beata, é preciso que um milagre a ela atribuído seja confirmado pela Congregação para a Causa dos Santos. Após a Beatificação, é ainda necessária a comprovação de outro milagre, para que a religiosa seja elevada ao grau máximo de santa, pela Igreja Católica.
Uma vida dedicada a amar e servir
Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914, batizada com o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos sete anos perdeu sua mãe, que morreu aos 26 anos de idade. Ainda jovem, com apenas 13 anos, Maria Rita já atendia pessoas carentes na casa da família e manifestou, pela primeira vez, o desejo de dedicar-se à vida religiosa. Em 1933, ela ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (SE) e, um ano depois, foi ordenada freira, aos 20 anos de idade, recebendo o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe.
Nesse mesmo ano, fundou a União Operária São Francisco, o primeiro Movimento Cristão Operário da Bahia. Para expandir a assistência à população carente, iniciou, no ano seguinte, o atendimento direcionado às comunidades dos bairros de Alagados e Itapagipe. Criou um posto médico destinado aos operários moradores da Cidade Baixa, onde, tempos depois, se concentrariam as principais atividades da OSID. Foi nessa época que a imprensa passou a chamá-la de “Anjo dos Alagados”. A religiosa não tinha vergonha de pedir a ajuda a comerciantes e pessoas da comunidade para obter o sustento dos pobres que acolhia e são diversos os relatos de sua incansável peregrinação, de porta em porta, a procura de qualquer tipo de doação.
Em 1937, junto com o Frei Hildebrando Kruthaup, transforma a União Operária no Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações – o Cine Roma, o Cine Plataforma e o Cine São Caetano. Em 1º de maio de 1939, Irmã Dulce inaugurava no bairro da Massaranduba, o Colégio Santo Antônio, uma escola pública voltada para operários e seus filhos.
Decidida continuar acolhendo os doentes que a procuravam (pois sua fama se espalhava pela cidade e muitos batiam à sua porta), Irmã Dulce passou a abrigá-los em casas abandonadas no velho Mercado do Peixe e nos Arcos do Bonfim. Depois dos primeiros cuidados, a freira saía em busca de alimentos, remédios e assistência médica, recebendo o apoio de profissionais amigos, pioneiros de uma longa lista de voluntários com presença marcante ainda hoje na instituição.
Mas foi no próprio convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição Mãe de Deus (implantado, desde 1948, no Largo de Roma, em Salvador), que a religiosa ganhou mais espaço para “seus” doentes (como ela os chamava, carinhosamente). Com a autorização da Madre Superiora, a Irmã Dulce transformou um antigo galinheiro num albergue improvisado, recebendo 70 doentes. O local seria o marco oficial, em 1960, do Albergue Santo Antônio, com 150 leitos.
Em 26 de maio de 1959, era constituída a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, fruto da obstinação desta freira. O trabalho de Irmã Dulce impressionou, até mesmo o presidente da República, José Sarney, que em 1988, a indicou para o Prêmio Nobel da Paz, com o apoio da rainha Sílvia, da Suécia.
O agravamento dos problemas respiratórios que afetaram sua saúde durante seus últimos 30 anos de vida foi a causa do internamento da freira, em novembro de 1990. Com os pulmões comprometidos, Irmã Dulce viveu, durante três décadas, com apenas 30% de sua capacidade respiratória.
Foi no leito de enferma que ela recebeu a visita do Papa João Paulo II, em 1991, com quem havia se encontrado, pela primeira vez, em 1980, por ocasião da primeira visita do Santo Padre ao Brasil. Depois de 16 meses de internação, Irmã Dulce morreu, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, no dia 13 de março de 1992, uma sexta-feira. Foi sepultada na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na Cidade Baixa. Em 26 de maio de 2000, seguindo uma recomendação da Santa Sé (que indica que os candidatos a santos devam estar sepultados no local onde estabeleceram suas obras), os restos mortais de Irmã Dulce foram transladados para a Capela do Convento Santo Antônio, numa cerimônia prescrita pelo Vaticano, conduzida por Dom Geraldo Majella e acompanhada por religiosos e maciçamente pelo povo.
Hoje, o túmulo de Irmã Dulce é visitado diariamente, no horário das 8h às 18h, por dezenas de pessoas, inclusive turistas, vindos de outros Estados e outros países. De passagem pela capital baiana, eles procuram a instituição, interessados em conhecer mais a história do “Anjo Bom da Bahia”, exposta em seu Memorial.
Para relatar graças alcançadas, obter orações, mensagens ou material sobre a Causa de Beatificação e Canonização de Irmã Dulce, deve-se entrar em contato com:Comissão Pró-Beatificação
End: Av. Bonfim, nº 161, Largo de RomaSalvador – Bahia
CEP- 40420-000Fone: (71) 310-1261
Maiores informações, favor contatar-nos:Sergio Toniello / Bianca Ribeiro
Fones: (71) 9979-9162 / 9975-5593 / (54) 222-4071
Ass. Wilton Rocha.

terça-feira, 9 de junho de 2009

QUEM FOI IRMÃ DULCE, E O QUE REPRESENTA HOJE PARA NÓS:

















Maria Rita de Sousa Britos Lopes Pontes,melhor conhecida como Irmã Dulce, "Anjo bom da Bahia", foi uma religiosa católica brasileira, nasceu em Salvador-BA no dia 26 de maio de 1914, e faleceu também em Salvador no dia 13 de março de 1992. Ela ficou conhecida por suas obras de caridade e assistência aos pobres e aos necessitados
Quando criança, Maria Rita, filha do Dr. Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa), costumava rezar muito e pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os treze anos de idade, ela começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais, voltando a estudar.
Em 1932, depois de se formar, entrou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, localizada em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.

Desde então, dedicou toda a sua vida à caridade. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos. Chegou a receber a visita do Papa João Paulo II, quando esse esteve no Brasil, em virtude de seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes. Entre os diversos estabelecimentos que ela Irmã Dulce fundou estão o Hospital Santo Antônio, capaz de atender setecentos pacientes e duzentos casos ambulatoriais; e o Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga mais de trezentas crianças de 3 a 17 anos. No Centro, os jovens têm acesso a cursos profissionalizantes. Irmã Dulce fundou também o “Círculo Operário da Bahia”, que, além de escola de ofícios, proporcionava atividades culturais e recreativas.
Em 11 de novembro de 1990, Irmã Dulce começou a apresentar problemas respiratórios, sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio. Em 20 de outubro de 1991, recebe no seu leito de enferma a visita do Papa João Paulo II. O Anjo Bom da Bahia morreu em seu quarto, aos setenta e sete anos, às 16:45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela. Seu corpo foi sepultado no alto do Santo Cristo, na Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia e depois transferido para a Capela do Hospital Santo Antonio, centro das Obras Assistenciais Irmã Dulce.
A 21 de Janeiro de 2009, a Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano anunciou o voto favorável que reconhece Irmã Dulce como venerável.
A 03 de Abril de 2009, o papa Bento XVI aprovou o decreto de reconhecimento de suas virtudes heróicas.
Irmã dulce hoje representa para todos, fé, amor, caridade, e a garra de uma mulher corajosa que nunca desiste daquilo que quer.

Ass. Wilton Rocha.

GRUPO DE CASAIS UNIDOS EM CRISTO









Estamos criando a Pastoral da Família em nossa Paróquia, o primeiro passo foi criar o Grupo de Casais. Esse Grupo já conta com trinta e dois casais inscritos e esperamo que cresça cada vez mais.

As reuniões são aos sábados, da seguinte forma: No 1º e 3º sábados do mês, o Grupo se reune na Igreja para rezar o Terço, e no 2º e 4º sábado, para evangelizar no bairro.

Se você está lendo esta mensagem e ainda não faz parte desse grupo, estamos de braços abertos para te receber.
A graça de Nasso Senhor Jusus Cristo, o Amor do Pai e a Comunhão com o Espírito Santo esteja sempre com todos os casais. Amém...


Ass. Wilton Rocha.

sábado, 6 de junho de 2009

CELEBRAÇÃO NA CASA DE DIU










Nesse sábado dia 05 de junho de 2009, o Grupo Irmã Dulce celebrou na casa de nossa irmã Diu, a celebração foi pela recuperação de sua saúde, pois ela se encontra enferma. Temos fé em Deus que logo ela estará bem e voltará a evangelizar junto com agente.

Pesso a Deus que ilumine sempre este Grupo, que continuemos fortes na fé e nunca deixemos de evangelizar, pois, "EVANGELIZAR É PRECISO"


Ass. Wilton Rocha.